segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Hora da palavra,quando não se diz nada/Fora da palavra,quando mais dentro aflora/Tora da palavra,rio, pau enorme,nosso pai..."






Da Futilidade das meias-medidas  -  carta de Sêneca a  Lucílio ( entre 63 e 65 d.C.)    


“Certas coisas só se mostram para quem está presente;(...) Diz um velho provérbio que o  gladiador se decide na arena (...)   Como costuma acontecer, pode-se formular sobre o que convém no modo de agir, em  linhas gerais, por meio de alguém ou por escrito; tais conselhos não são apenas para os  ausentes, mas também são dados aos pósteros; porém, quando deve ser feito e de que  modo, ninguém pode aconselhar à distância: deve-se deliberar no momento da ação.  

Não basta estar presente, mas permanecer vigilante e observar a ocasião propícia; deves  procurar encontrá-la e, se a vires, deves prendê-la e, com todo ímpeto, todas as forças,  faça isso para te libertares (...) desata - mais que rompe -aqueles nós nos quais te  encontras enredado. Se não existir outro modo de fazê-lo, simplesmente os rompa.   

Ninguém é tão tímido que prefira ficar sempre pendente a cair de uma vez por todas. (...) não te retires no momento de agir.   É assim, Lucílio, poucos são presos pela servidão, muitos se deixam prender por ela.   (...) se hesitares,(...) nunca encontrarás saída. O náufrago não pode nadar com bagagem. (...)sofremos por ter desperdiçado a vida.(...)Ninguém se preocupa com viver bem, mas  com viver muito; todos podemos agir de modo a viver bem mesmo que não saibamos por  quanto tempo...”    
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“O que nos fazemos com a nossa vida , por que nos nos desperdiçamos tanto, por que    temos uma auto estima tão baixa ?”   “Por que, em geral, nos alegramos e divertimos tão pouco, mesmo nos momentos bons?”    ( programa Sempre um papo - Lya Luft - 14/6/2005)  
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Convite (fragmento)  

“A quatro mãos escrevemos este roteiro   para o palco de meu tempo:   o meu destino e eu.   Nem sempre estamos afinados,   nem sempre nos levamos   a sério.”   (Lya Luft)      

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