quinta-feira, 9 de julho de 2015













“Eu sei de mim muito pouco. Mal me vejo e quase nem me reconheço. Em que atalho do caminho me perdi? Por que minha consciência está entorpecida? Por que só raras vezes a velha chama me brota no peito? Eu me abro com todos. Se eu não for sincero, estou para sempre perdido”. (Plínio Marcos, dramaturgo brasileiro).













“Eu sei de mim muito pouco. Mal me vejo e quase nem me reconheço. Em que atalho do caminho me perdi? Por que minha consciência está entorpecida? Por que só raras vezes a velha chama me brota no peito? Eu me abro com todos. Se eu não for sincero, estou para sempre perdido”. (Plínio Marcos, dramaturgo brasileiro).

terça-feira, 7 de julho de 2015
















E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
Ana Jácomo









Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.
Ana Jácomo










 Ela é assim! Pronto. Mas assim como? Explica! Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito. Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente. Algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água. Clarice Lispector















Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar,  embora continue me empenhando para conseguir.
Ana Jácomo.


















Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração. Ana Jácomo











A vida pode ficar muito pequena
quando olhamos para ela com
o olhar estreito.
O tédio acontece quando nos afastamos
da capacidade de nos encantarmos
com as coisas mais simples do mundo.
Porque para se estar aqui com
um pouco que seja de conforto na alma
há que se ter riso.
Há que se ter fé. Há que se ter
a poesia dos afetos.
Há que se ter um olhar viçoso.
E muita criatividade.
(Ana Jácomo)

Martha Medeiros - filme Divã

"Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros - Divã

segunda-feira, 6 de julho de 2015








Desapegar: remover da sua vida tudo
que torne o seu coração mais pesado. 
Loucos são os que mantêm
relacionamentos 
ruins por medo da solidão. 
Qual é o problema 
de ficar sozinha? 
Que me desculpe o criador 
da frase "você deve encontrar 
a metade 
da sua laranja". Calma lá, amigo. 
Eu nem gosto de laranja. 
O amor vem pros distraídos. 
Isabela Freitas 



















Desapegar: remover da sua vida tudo
que torne o seu coração mais pesado.
Loucos são os que mantêm relacionamentos
ruins por medo da solidão. Qual é o problema
de ficar sozinha? Que me desculpe o criador
da frase "você deve encontrar a metade
da sua laranja". Calma lá, amigo.
Eu nem gosto de laranja.
O amor vem pros distraídos. 
Isabela Freitas

quarta-feira, 1 de julho de 2015












Amor é quando a paixão não tem outro 
compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... 
também não. É um "desadoro"... Uma batelada?
Um exame, um dilúvio, 
um mundaréu, uma insanidade, um destempero, 
um despropósito, um descontrole, uma necessidade, 
um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, 
talvez porque não houvesse explicação, 
esse negócio de amor não sei explicar...
Adriana Falcão






















Amor é quando a paixão não tem outro 
compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... 
também não. É um "desadoro"... Uma batelada?
Um exame, um dilúvio, 
um mundaréu, uma insanidade, um destempero, 
um despropósito, um descontrole, uma necessidade, 
um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, 
talvez porque não houvesse explicação, 
esse negócio de amor não sei explicar...
Adriana Falcão
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