Conta um mito que
o filho de um Deus (com uma humana – portanto um semideus) e uma bela moça se
apaixonaram e começaram a agir descomedidamente. Isolaram-se de tudo e todos,
por honra do amor. Não mais interagiam com os habitantes da cidade e se
apartaram das famílias, por medo de se perderem um do outro.
O pai do rapaz era
deus do comedimento, moderação, prudência e não admitia o comportamento do
filho. Proibiu o relacionamento. Avisou por três vezes que, se insistissem,
seriam castigados pela eternidade e somente assim entenderiam que amor não era o
que pensavam. O casal insistiu, ignorando a proibição.
O Deus, então,
ordenou que fossem acorrentados, de tal forma que ficassem pela eternidade abraçados.
Eles nada entenderam, pois se atar para todo o sempre era o que mais
desejavam. Supuseram ser um erro: “ Ele fez o exatamente o que queríamos!”
Assim permaneceram
durante, algum tempo, felizes.
Até que em um dia
o amor deu lugar à fome e um comeu o
outro.
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